sábado, 12 de outubro de 2013

12 de Outubro - Nosso Aniversário!

"Porque um chato nunca é chato sozinho!" (Bisa Maria)


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PRIVILÉGIO


Tenho que parar de tremer para conseguir escrever, a tristeza, a falta de sono, de comida... são 5 horas da manhã estou aqui tentando não deixar escapar esse momento de escrever o que sinto agora, não sei se só pra mim, se vou guardar ou se vou compartilhar e com quem vou compartilhar, mas esse é o momento.
São só dois dias, que mais parecem semanas, e em alguns momentos até anos.
Por onde começo??!! São tantas imagens que passam, às vezes muito rapidamente, às vezes muito claras, outras confusas; mas o imagem que tenho nesse exato momento é do dia em que o Theo chegou na nossa casa.
Chegou pra “passar um tempo” com a gente, pois o casal que havia comprado-o estava se separando, estavam confusos e decidiram vendê-lo. Nesta época Theo com quase 4 meses ficava praticamente sozinho o dia todo. Quando soubemos da situação bateu uma angústia enorme. Já tínhamos a Fedo por dois anos e já tínhamos uma amor e cuidado tão grande com ele que não era justo, não dava pra colocar a cabeça no travesseiro e imaginar aquele bebezinho Golden sozinho, e então propomos cuidar dele até que aparecesse um comprador. No dia marcado para ele chegar, havia uma expectativa, aquela coisa de: “Será que ele ainda é bebezinho?” Será que já está perdendo a carinha de bebê?”Afinal só sabíamos que era um Golden de aprox.. 3 ou 4 meses.
Lembro do exato momento: Eu e meu marido Marcelo no meio da garagem olhando aquele bebê golden gigante saindo enlouquecido do carro, todo fofo, da falta de jeito da sua “dona”, e principalmente lembro do rosto do Marcelo com um sorriso enorme e fascinado por aquele filhotão. E ele já chegou sendo o furação enlouquecido de alegria.
O que a gente não sabia é que os dias que viriam seriam da mesma forma muito agitados, na verdade agitados demais. A proposta de cuidarmos dele era para que ele não ficasse sozinho e que só ficasse conosco até o momento em a antiga família conseguisse vendê-lo – nós já tínhamos o Fedo e ter mais um Golden não estavam nos nossos planos.
Theo era um filhote lindo, imponente, e causava impacto a todos que o conhecessem. Mas essa personalidade agitada parecia “ agredir”  o nosso golden Fedo, que sempre foi de uma paciência e meiguice incríveis. Mas até pra ele o Theo era demais. Chegou a um ponto em que o Fedo nem entrava nos cômodos onde o Theo estava. Era difícil.E o Theo por sua vez era um grude, nessa fase era a sombra do Fedo. Pensamos seriamente em não querê-lo mais conosco, não parecia justo com o Fedo. Mas fomos levando e nos apaixonando até que 3 meses depois, no dia que o Fedo fez 3 anos, na sua festa de aniversário em que todos nossos amigos estavam reunidos (época da Golden Gang),que oficialmente o Theo se tornara nossa filho.
A partir desse momento foi incrível a mudança, minha, do Marcelo e do Fedo, embora ele continuasse o mesmo louco de sempre. Foi a partir daí que ele se tornou definitivamente o coração da casa, o barulho, alegria, as travessuras....ficar ao lado do Theo era uma bagunça interminável.
Não tenho como escrever todos os anos que se seguiram, como pra todo mundo, especialmente pra quem tem um casamento longo (estamos há 10 anos juntos), tivemos anos bons, outros muito bons de muitas realizações, vieram as épocas difíceis, e fases muito ruins, de muitas dificuldades e decepções.
 Erramos, fomos imaturos, acertamos, comemoramos, mas somente nas últimas 48 horas eu conheci profundamente a pessoa com quem convivo há 10 anos, e tive a maturidade e talvez a clareza de me CONHECER. Foi só no dia que consideramos o pior de toda a nossa vida que conseguimos nos expor de uma maneira como nunca tínhamos feito, não dormimos, viramos noite e dia relembrando de tudo o que passamos com o Theo e isso nos trouxe uma incrível percepção da nossa vivência.
 Os últimos 2 anos das nossas vidas não foram fáceis, muitas mudanças, passamos por provações muito difíceis , convivemos com situações e pessoas que não nos ajudavam e o pior – nos afastamos por causa dessas pessoas dos poucos e fiéis amigos que tínhamos. Quando estamos fragilizados, magoados é difícil separar o que é bom. Sempre fui muito turrona, me isolo quando as coisas ficam difíceis e foi o que aconteceu. E foi então, que mais intensamente eu vivi para o Theo.
Meu dia, minhas horas, minutos, todos giravam em torno dele.
Tralhando em casa, mesmo cercada de 5 peludos, não sei explicar como aconteceu, mas pra mim era natural ficar grudada nele. Era ele quem me acordava para comer - por vezes me deixava irritada porque nunca gostei de acordar cedo. Era com ele que começava a trabalhar - era só sentar na escrivaninha e ele já se aconchegava nos meus pés, passava o dia todo junto comigo no atelier ou se eu ia fazer alguma coisa na casa, sempre tinha ele como a minha sombra, nem sombra era mais, ele parecia a extensão do meu corpo. Eu tinha uma necessidade intensa de ficar abraçada com ele, pra quem nos olhava era exagerado.
Marcelo me cobrava, por ele e pelo Fedo que sempre ficavam em segundo plano.
Foi então que, não sei quantificar em tempo, talvez neste último semestre, não sei, a verdade é que essa minha rotina junto ao Theo se intensificou ainda mais e tanto o Marcelo quanto o Fedo passaram aceitar isso. Ficou evidente no comportamento do Fedo e o Marcelo diz que o sentimento de rejeição de repente se transformou em admiração - que ele presenciava todo dia um amor tão intenso entre eu e o Theo, que ele se sentia feliz de me amar, de amar uma pessoa que tinha um amor tão grande pelo esse filho peludo.
Hoje entre muito choro e tristeza, ele se diz orgulhoso por ter insistido há sete anos em ficarmos com o Theo, que de certa forma ele tinha me dado esse grande amor.
O que nós não percebemos, é que na verdade, eu e Theo estávamos lentamente nos despedindo, aproveitando intensamente cada momento, cada minuto.
Nas últimas semanas eu cheguei a dizer mais de uma vez que o Theo tinha “alguma coisa”, eu não sabia o quê, não parecia ser nada sobre a sua saúde, ele estava perfeito, não tinha absolutamente nada, nada, nada que indicasse qualquer problema: sua rotina fisicamente era a mesma, seu apetite, olhos, pêlos, suas brincadeiras, seu jeito. Marcelo dizia que talvez ele finalmente estivesse envelhecendo, que era isso que eu devia sentir e que era natural.
Mas não, eu sabia que não era isso. Como também não sabia o que estava acontecendo.
Alguns dias atrás, eu quis quebrar uma das nossas rotinas: quis impedi-lo de sentar embaixo da escrivaninha porque muitas vezes era difícil de trabalhar no computador, ficar por horas sem conseguir ajeitar as pernas. Foi então que ele me olhou de um jeito que nunca, nunca vou esquecer. No fundo dos meus olhos ele me olhou e “disse” que esse era o nosso momento de manhã, era o nosso bom dia, e que ele tinha ficar ali, COMIGO. Então deixei ele se deitar e tirei uma foto desse momento. Sempre gostei de tirar fotos, mas ultimamente pouco fazia isso. Mas eu registrei aquele olhar, de pedido, de entendimento, do amor mais puro e sincero que alguém pode ter o PRIVILÉGIO de ter.
Eu tive esse privilégio e pela primeira vez na minha vida eu aceito de todo meu coração que a vida pode ser dura, que vivemos com muitas frustrações, esperamos sempre ter mais do que temos, mas eu ganhei um presente que ainda não tenho a compreensão exata do seu tamanho, um presente de vida, de um amor puro, verdadeiro e completo.
Theo me deu a oportunidade de saber amar e de que agora eu devo aprender dividir esse amor.
A dor da partida física é algo indescritível. A gente se comove muito quando um amigo perde um filho, um marido, um pai, esposa, um filho de quatro patas, mas não sabe o que é até passar.
A partida dele me dá a percepção de uma bondade ainda maior, a de que ele se foi pra ceder espaço pro Fedo e pro Marcelo, pras pessoas que me rodeiam e que ao logo do tempo eu abandonei.
Quero ter a humildade de pedir perdão a quem magoei, quero ter a paciência de saber escutar verdades que não aceitava, quero ser uma pessoa mais inteira pra quem amo e pra quem me ama.
Não quero apressar nada, acho que as coisas virão no seu tempo devido, mas também não quero perder a oportunidade de tomar atitudes que considerar certa na hora certa.
Agora eu quero sentir essa dor intensa, é meu luto que deve ser vivido, que deve ser chorado, que em alguns momentos será mais tranquilo e outras vezes será desesperador.
A verdade é que agora  chegou a minha vez, o que sempre  a gente acha que “só acontece com os outros” (recentemente muitos amigos queridos perderam seus filhões peludos) – eu estou vivenciando.
Sei que é natural que quem me quer bem se preocupará comigo, com a minha fragilidade. Mas também sei que agora esse amor me fez mais receptiva, não quero ser aquela que foge quando as coisas ficam difíceis, quero um ombro amigo sim, assim como naturalmente quero ser respeitada nos meus momentos de solidão.
Sei que em breve, alguns amigos também vivenciarão o que estou passando, e quero estar presente na vida dessas pessoas quando acontecer, porque agora eu sei o que é essa dor.
O mais difícil hoje é o medo de esquecer os detalhes, do cheiro, da textura dos pêlos, do hálito quente, do beijinho, do dormir abraçado, das patadas pesadas, da euforia, de todo o contato físico que já não tenho mais presente. O silencio dentro da casa é desesperador.
É nessa hora que quero que me deixem chorar, me deixem ser triste, porque eu sei que a vida vai seguir e eu não posso e nem o Theo gostaria de me ver assim triste.
Em algum momento eu vou conseguir guardá-lo dentro de mim, viver feliz, amar quem me rodeia e um dia morrer com a certeza de que eu amei e fui muito amada, e aprendi ser alguém melhor.
Assim eu também desejo que qualquer pessoa que puder ler essa minha história e ainda não tenha vivenciado esse amor, mantenha-se aberto, receptivo para um dia poder viver, pra um dia poder ter esse PRIVILÉGIO!

"Theo, agora você faz parte de mim, não existem mais dois 
- agora somos um só! "     Xanda


                               Theodoro 01/03/2006 - 24/05/2013





quarta-feira, 22 de maio de 2013

22 de Maio - Dia do Abraço!

Abraço...
Abraço apertado...Abraço animado...Abraço colado...Abraço de amigo...Abraço de família...Abraço de saudade....Abraço de primeiro encontro...Abraço de reencontro...Abraço de despedida...Abraço pra dormir...Abraço de pai...Abraço de amiga... Abraço de filho...Abraço com beijinho...Abraço de festa....
HOJE é o Dia do Abraço!!!
Aqui alguns abraços muito especiais...
Um abraço ENORME A TODOS MEUS AMIGOS!
E você, já abraçou hoje??!!



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Parede de Patchwork (Tecido adesivado)

Tenho fama de "cigana" desde a época da faculdade, mas os últimos foram os piores - nem bem terminava de desencaixotar e já estava de mudança novamente. É uma chatice, mas uma coisa que aprendi nessas tantas mudanças foi fazer reformas, de tudo um pouco, inclusive pintar paredes. Já perdi a conta de quantas pinturas fiz, não é difícil, especialmente se for só pra cobrir com a mesma cor. Mas quando começamos a colorir cômodos com cores diferentes, achar uma harmonia nem sempre é fácil. Nesta nossa última mudança não foi fácil achar uma casa, e a que conseguimos é bem pequena e não estava com a pintura ok. Justamente por isso me empolguei na reforma e resolvi colorir: amerelo no atelier, azul no quarto, bianco sereno na sala... e então faltava um "rosinha" no corredor, ou cubículo como chamamos o espaço. Já tive uma experiência com pintura rosa e não foi das melhores. Achei que desta vez acertaria, mas ficou uma cacaca. Fiquei frustrada e sem a menor vontade de pintar novamente. Enrolei, enrolei até não aguentar mais ver aquele rosa medonho! Tinha que arrumar aquele espaço! Entre muitas idéias bacanas em BLOGs e revistas de decoração, decidi fazer uma parede com tecido adesivado.
O primeiro passo foi a escolha dos tecidos, das cores - como não achei entre os disponíveis no mercado (já são muitos) algum que realmente me conquistasse, resolvi eu mesma fazer. De cara parecia ideal aproveitar restos de tecidos do atelier e fazer um colorido loukérrimo, mas como a área  é pequena e não recebe iluminação natural, fiquei com medo de ficar "pesado". Pra não quebrar mais a cabeça decidi usar a combinação de cores que uso nas bandanas de malha da lojinha e que sempre é muito alegre: rosa/pink, verde(claro), azul (turquesa) e amarelo - comprei tecidos em padrões de poás e listras. Faltava então algumas estampas para dar mais vida: entre os tecidos que tenho atelier, escolhi 2 estampas importadas bem fofas com Matrioskas (rosa) e mini Hedgehogs (turquesa) e 1 nacional floral (amarelo).
Aqui em Tijucas temos disponível prensa térmica e corte a laser e isso facilitou bastante o trabalho. Os tecidos foram adesivados e cortados no mesmo dia! Vocês devem estar pensando: "Depois foi mamata, né?!!"
Nem tanto. Os tecidos foram cortados em quadrados de 14cm X 14cm. Parecia ser um bom tamanho, mas achei um pouco grande quando finalizados.
Resolvi complicar: reservei cerca de 1/3 do tecido adesivado neste tamanho (14X14) e o restante cortei ao meio (7X14) e ainda  mais uma vez (7x7).
Aí começou o quebra-cabeça: o desafio era colar os diferentes tamanhos da maneira mais variada e colorida possível, evitando que em alguma área predominasse uma cor. Deu trabalho e demorou muito mais do que eu havia planejado, mas compensou o colorido final.

Acabamentos:
Problema 1: Apesar da trabalheira extra, parecia tudo bem até chegar a finalização. Comecei pela base da parede e finalizei no topo.O que eu não previ foi o nivelamento. Foi só na penúltima fileira que descobri o desnível entre as paredes. A diferença é pequena, mas tive que medir e nivelar recortando novamente.Com o colorido e as estampas praticamente ficou imperceptível, ninguém olha isso.  Massss....EU sei que não está reto!!!! (Éeee, eu sou perfeccionista!)

Problema 2: quem tem filhos peludos sabe que volta e meia eles fazem das paredes o que eu chamo de "Coçódromo"(entenderam, né?) .E o meu golden Theo adoooora ficar num vai e vem se arrastando pelas paredes. No final da esfregação ele ainda se joga no chão, vira de barriga pra cima e empurra a parede com as patas. Fiquei imaginando se com o passar do tempo o tecido não acabaria desprendendo. Assim,da mesma forma como se faz na Patchcolagem, peguei o ferro e literalmente PASSEI a parede -todinha! E bem devagar pra temperatura agir.Resultado??!! Ficou super colado - perfeitinho! Pra finalizar, na porta do banheiro coloquei minha Tilda fofa com toalhinha de banho e patinho - feita pela Michelle da Mimidolls.
Adorei o resultado!



quarta-feira, 3 de abril de 2013

4 Patchwork na Praia

Aconteceu nos dias 21, 22 e 23/março, em Balneário Camboriú, no Espaço Class Louge, o "4 Patchwork na Praia".
Ainda iniciante nessa área, não participei de nenhum dos cursos/oficinas oferecidos; fui mesmo para conhecer a Feira de produtos e serviços voltados ao Patchwork e também para ver a Mostra Quilt Brasil e Concurso de Quilt do evento. Aqui algumas fotos pra vcs conferirem o que foi apresentado:













domingo, 31 de março de 2013